segunda-feira, 22 de abril de 2013

Obesidade a "bola" da vez.


 A Obesidade é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde. É resultado do balanço energético positivo, ou seja,  ingestão alimentar superior ao gasto energético. Mesmo sendo uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública. O excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças.
Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 a 9 anos. A obesidade aumentou entre 1989 e 1997 de 11% para 15% e se manteve razoavelmente estável desde então sendo maior no sudeste do país e menor no nordeste.
 A obesidade pode ser definida por termos relativos absolutos, na prática é a avaliação da circunferência da cintura ou ainda entre cintura e quadril, sua presença pode ainda ser avaliada enquanto fator de risco cardiovascular e outras condições médicas. O IMC ou índice de massa corporal é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal.  É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.
As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores, acordada em 1997 e publicada em 2000:
IMC
Classificação
< 18.5
Abaixo do Peso
18.5–24.9
Peso normal
25.0–29.9
30.0–34.9
Obesidade grau I
35.0–39.9
Obesidade grau II
≥ 40.0
  Obesidade grau III  
Em análises clínicas, médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice. Para crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC, observando-se os percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância, o que dificulta as comparações entre os estudos.
Circunferência da cintura
O IMC não distingue entre diferentes tipos de adiposidade, alguns dos quais podem estar mais associados a doenças cardiovasculares. Estudos mais recentes dos diferentes tipos de tecido adiposo têm demonstrado, por exemplo, que a obesidade central (em forma de maçã, tipicamente masculina) tem uma correlação muito superior à doenças cardiovasculares que o IMC por si só não consegue identificar.
Fatores de risco e co-morbidades
A presença de fatores de risco e outras doenças também é utilizada no diagnóstico da obesidade. Artiosclerose coronariana, diabetes tipo 2 e apneia do sono representam ameaças à vida do paciente que indicariam a urgência de tratamento clínico da obesidade.Um grande número de condições médicas e psicológicas estão associadas à obesidade. São categorizadas como sendo originadas por aumento da massa de gordura  ou pelo aumento no número de células adiposas
Causas e mecanismos
  •         Estilo de vidao aumeno de peso em sociedades ocidentais está intimamente ligado ao crescente sedentarismo; o estresse da vida moderna e ainda o sono insuficiente
  •        Genética - Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.
  •      Doenças - Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes.
  •    Bactérias - Segundo o estudo publicado na revista Science, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o  metabolismo e o apetite.
Tratamento
O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento de exercícios físicos. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total. Mais difícil do que perder peso, é manter o peso reduzido. Entre 85% e 95 %, daqueles que perdem 10% ou mais de sua massa corporal, recuperam todo o peso perdido em dois a cinco anos. O corpo tem sistemas que mantêm a homeostase em certos pontos fixos, incluindo peso. Existem duas grandes recomendações para o tratamento clínico da obesidade:
1.     Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realistas de perda de peso.
2.     Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
No Brasil e no mundo
De acordo com estudos do IBGE, está aumentando o número de pessoas obesas. As pesquisas indicam que há cerca de 17 milhões de obesos no Brasil, o que representa 9,6% da população. Segundo a - OMS (2010) há 300 milhões de obesos no mundo e, destes, um terço está nos países em desenvolvimento. A OMS considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo, classificando-a como epidemia.

Obs: Não sei a autoria do vídeo e as músicas são BEM ruins, contudo é bem ilustrado e vale a pena conferir, diz tudo que tá ai em cima de um jeitinho divertido.. aperte o play e o mute e vem comigo!

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